Apresentação

Local para deixarem as vossas opiniões, comentários e sugestões. Juntos podemos construir um futuro diferente.
Espero que este espaço seja um local de partilha de experiências.

terça-feira, 20 de julho de 2010

APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL


As organizações sentem permanentemente a necessidade de adoptar novas formas organizacionais e novos paradigmas de administração/gestão para responder a constantes desafios.
A aprendizagem organizacional é apresentada como uma nova abordagem às situações problemáticas que permite resolver os problemas de competitividade e inovação nas organizações. As organizações devem ser concebidas para criar, adquirir e transferir conhecimentos e para modificar os seus comportamentos, contribuindo para a criação de novos conhecimentos.
Para Senge (cit. por Franco e Ferreira, 2007), organizações que aprendem são “organizações nas quais as pessoas expandem continuamente a sua capacidade de criar resultados que realmente desejam, onde se estimulam padrões de pensamento novos e abrangentes, onde a aspiração colectiva ganha liberdade e onde as pessoas aprendem continuamente a aprender juntas.”
Deste modo e perante os novos paradigmas que se estão a impor às organizações os autores do artigo desenvolveram um modelo conceptual da organização que aprende (Franco e Ferreira, 2007).
O problema de se falar sobre “organizações que aprendem” é que “aprendizagem” perdeu o seu significado central no uso contemporâneo. No uso quotidiano aprendizado tornou-se sinónimo de “internalização de informações”. “Sim, aprendi isso naquela aula ontem”. No entanto, a internalização de informações tem pouca relação com a verdadeira aprendizagem. Para Piaget, o processo de aprendizagem está ligado à transformação. O aprender modifica o aprendente. O sujeito não é mais o mesmo depois que aprendeu. Modifica ou cria novas estruturas mentais, estabelece novas relações cognitivas, muda a sua maneira de pensar e agir. Enfim, modifica-se internamente e estabelece novas relações com o ambiente físico e social. Caso contrário, não há um verdadeiro aprendizado. No máximo haverá uma mudança superficial, como a do aluno que memoriza para passar na prova e em seguida esquece as informações que decorou. O conhecimento não é algo que venha de fora. O sujeito constrói seu conhecimento na acção, tanto com o meio físico como social. Mas ao falar de “aprendizagem organizacional”, transferimos a aprendizagem para a estrutura conjunta das pessoas numa organização. A aprendizagem organizacional não está relacionada a como o indivíduo, isoladamente, aprende dentro da organização, mas como indivíduos e grupos de trabalho, trabalhando juntos, criam novos padrões organizativos e mentais.
Apesar da instabilidade conceptual que gira em torno dela, a aprendizagem organizacional é actualmente reconhecida como uma área de elevado interesse, quer académico, quer empresarial, dado que possui um elevado valor analítico adequado às incertezas e às exigências dos mercados actuais, na medida em que é necessário que as organizações tenham capacidade para aprender, desaprender ou reaprender, com base no seu passado, de forma a manterem-se competitivas.
Porém, a literatura revela, relativamente à aprendizagem organizacional, alguns pontos de convergência entre os autores. Um dos aspectos mais consensuais é o facto de constituir uma importante fonte de vantagem competitiva sustentada, isto é, a aprendizagem organizacional permite que as organizações consigam fazer face às rápidas transformações económicas, sociais e de mercado da actualidade.

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Franco, Mário José Batista, Ferreira, Tânia Sofia da Costa (2007). Um estudo de caso sobre as organizações que aprendem. Comportamento Organizacional e Gestão, Vol. 13, N.º 2, 169-189

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Escola Virtual

Aspectos relevantes em termos de utilidade educativa da Escola Virtual


• Atribuir trabalhos a uma turma

• Visualizar os trabalhos atribuídos

• Alterar um trabalho já enviado

• Remover trabalhos da plataforma

• Visualizar os recursos disponíveis para a turma

• Activar / desactivar os conteúdos

• Disponibilizar recursos aos alunos

• Criar / eliminar grupos de alunos

• Adicionar / eliminar eventos

• Manual interactivo

• Manual virtual

• Centro de recursos

• Testes e exercícios

• Banco de recursos interactivos do professor (BRIP)

• Editor de questões

• Fórum

• Blogue

• Comunidade

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Utopias Realizáveis para a Participação Social

Outro mundo parece-nos possível, de alcance pedagógico, político e social. Ousar sonhar, onde se pode idealizar outras formas participativas e mais democráticas. Defendemos portanto, uma prática aberta à participação individual e social, que implica activamente o sujeito como criador de cultura e não um mero objecto de acção cultural (Peres, 2007:20)
Neste sentido, Freire já nos alertava de que como seres políticos, os homens não podem deixar de ter consciência do seu ser e é preciso que se envolvam permanentemente no domínio político, refazendo sempre as estruturas sociais, económicas, em que se dão refeições de poder e gerando-se novas ideologias (Freire, 2003: 11).

PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA
A educação não pode contentar-se com reunir as pessoas, fazendo-as aderir a valores comuns forjados no passado. Deve, também responder à questão: viver juntos, com que finalidades, para fazer o quê? e dar a cada um, ao longo de toda a vida, a capacidade de participar activamente, num projecto de sociedade.

BIBLIOGRAFIA
Peres, Américo Nunes e Lopes, Marcelino Sousa (2007). Animação Sociocultural – Novos Desafios. Associação Portuguesa de Animação e Pedagogia (APAP).
Freire, P. (2003). Política e Educação: Ensayos, 7ª Edição. São Paulo: Cortez

Educação, Participação e Democracia


Amigos

Espero que este espaço seja um local de partilha de conhecimento e experiências.
Os tempos não são os mais favoráveis em termos económicos e como tal é um tema que passa a ser prioritário no dia a dia de cada um. Com isto passamos para um ponto secundário muitos dos valores dos direitos gerais.
São precisamente, em tempos tão conturbados como os de hoje, que questões ligadas à animação, a democracia, à participação e aos direitos humanos, ganham ainda uma maior actualidade e pertinência. Devemos pois reflectir o sentido do nosso caminho e a sua repercussão. O desenvolvimento, depende de tudo o que nos rodeia e da nossa capacidade, de por um lado nos adaptarmos e por outro da forma como conseguimos direccionar esse mesmo desenvolvimento. É pois resultado de cada indivíduo e das condições de desenvolvimento.

Aguardo pelos vossos comentários e sugestões
Um grande obrigado